Segunda, 15 de Setembro de 2025

Agenda de Lula em Nova York: Palestina, Democracia e Clima

Presidente Lula discutirá questões globais na 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas

15/09/2025 às 19:21
Por: Redação

No próximo dia 23 de setembro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva fará o tradicional discurso na abertura da 80ª Assembleia Geral das Nações Unidas (ONU), em Nova York, nos Estados Unidos (EUA). O presidente Lula participará de encontros sobre a questão da Palestina e sobre a crise climática, em preparação para a 30ª Conferência da ONU sobre Mudanças do Clima (COP30), que ocorre em Belém (PA), em novembro.

Palestina

Durante a viagem a Nova York, Lula participará da 2ª sessão da Confederação Internacional de Alto Nível para Resolução Pacífica da Questão Palestina e a Implementação da Solução de Dois Estados, convocada pela França e Arábia Saudita.

Notícias relacionadas: Brasil aguarda liberação de vistos dos EUA para delegação ir à ONU. Gaza: mais de 40 pessoas morreram neste domingo vítimas de bombardeios. Brasil dá exemplo de democracia aos EUA, diz New York Times.

“Na perspectiva brasileira, uma paz sustentável só poderá ser alcançada na região se ambas as partes puderem negociar em igualdade de condições, o que inclui a capacidade estatal da Palestina”, explicou, nesta segunda-feira (15), o diretor do Departamento de Organismos Internacionais do Itamaraty, ministro Marcelo Marotta Viegas.

Democracia

O presidente Lula também vai participar da 2ª edição do evento Em Defesa da Democracia e Contra o Extremismo, no dia 24 de setembro, com lideranças de cerca de 30 países. Além do Brasil, lideram a iniciativa os presidentes do Chile, Gabriel Boric, e da Espanha, Pedro Sánchez.

Crise climática

No dia 24 de setembro, um evento sobre a crise climática - outra prioridade da agenda de Lula em Nova York - será co-presidido pelo Brasil e pelo secretário-geral da ONU, António Guterres.

As NDCs são os compromissos que cada país assume para reduzir a emissão de gases do efeito estufa que aquecem a Terra e são a principal motor das mudanças climáticas. Até o momento, apenas 29 países apresentaram suas NDCs, segundo o Itamaraty.